Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: “Não queremos pena e nem assistencialismo”

O dia 3 de dezembro é uma data especial e repleta de significado e importância. Este é um dia que nos lembra da diversidade, da solidariedade e da conscientização sobre questões cruciais que impactam a humanidade: o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. É uma data pensada para promover a inclusão, além sensibilizar para as necessidades das pessoas com deficiência.

É um momento para destacar as conquistas, desafios e capacidades das pessoas com deficiência em todo o mundo. “É a importância da visibilidade, mostrar que estamos presentes, não queremos pena e nem assistencialismo, temos fome e sede de justiça social. Queremos contribuir com a sociedade”, explica Ronaldo Tavares, radialista e ativista na causa da pessoa com deficiência.

Segundo dados do Governo Federal divulgados em julho deste ano, o Brasil tem hoje 18,6 milhões de pessoas com deficiência, número que corresponde a aproximadamente 9% da população total do país. As deficiências mais comuns incluem visual, auditiva, motora e intelectual. Ronaldo é cego desde os três anos de idade, após contrair sarampo, ele atua há 38 anos lutando pela inclusão social das pessoas cegas e de baixa visão no RN.

Tavares destaca uma recente conquista, no dia 3 de novembro deste ano, a Câmara Municipal de Natal promulgou a Lei Nº 759/2023, que determina os semáforos para pedestre deverão ser equipados com dispositivo de contagem regressiva de tempo e com sinalizador sonoro progressivo de alerta de mudança de sinal. “Não queremos ser um peso, e sim, agentes participativos e multiplicadores do desenvolvimento social”.

Além dos desafios, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência também é uma celebração da capacidade, resiliência e determinação dessas pessoas. Muitos indivíduos com deficiência alcançaram feitos notáveis em diversos campos, desafiando estereótipos e inspirando outros a perseguirem seus sonhos.