Ex-prefeita de município do RN diz ter sido vítima de abuso de autoridade policial e discriminação
Após 20 minutos esperando, a advogada havia perguntado ao PM se o procedimento iria demorar, pois caso ocorresse ela iria retornar pela estrada de Brejinho. De acordo com Taianni, imediatamente o policial respondeu em tom de deboche: “Você está apressadinha”.
“Ele soltou piadinha. Tenho certeza de que se fosse um homem ele não teria dito isso: está apressadinho! Respondi que estava realmente apressada pois teria compromisso profissional. O policial disse: o seu carro está em cima da faixa. Desse jeito não deve ter nem carteira. (Mais um ato de discriminação em função da ideia de que mulheres dirigem mal). Respondi que tinha carteira e o entreguei. Ele tentou me intimidar, olhando várias vezes a carteira, olhando o meu veículo e tirando fotos. Também tirei Fotos da ação dele. Ele ficou com a minha habilitação”, disse a ex-prefeita em matéria divulgada pelo blogueiro Heitor Gregório.
Seguindo viagem sozinha, Taianni antes de chegar em Goianinha foi novamente abordada por duas viaturas, e especifica: “O que mais me chama a atenção foi a quantidade de viaturas e policiais que chegavam ao local. Saí com as mãos para o alto, em meio homens fardados e munidos de armas de punho. Uma simples mulher, sozinha, sendo desrespeitada por tantos homens juntos ao som de Vadia, Sua Porra. Me senti impotente e amedrontada. Não sei onde consegui forças de confrontar sozinha todos aqueles homens e rebater que não me chamassem daquela forma. Que me respeitassem”.
Em seguida, Taianni foi levada a duas delegacias.
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