[VÍDEO] Bebê de 6 meses morre em creche e imagens mostram funcionária saindo pelos fundos com a menina

Imagens de câmeras de segurança mostram o movimento de funcionárias da Creche da Tia Cleidinha, em Planaltina, nos momentos que antecederam a morte da bebê Amariah, de apenas 6 meses . A criança faleceu na quarta-feira (20/10), após os pais a deixarem na escola.

As gravações mostram um carro que se aproxima e estaciona atrás da casa onde funciona o estabelecimento clandestino, uma vez que não é autorizado pela Secretaria de Educação. Em seguida, três pessoas saem do veículo e ficam esperando em frente ao portão dos fundos. Uma pessoa com Amariah no colo abre uma porta, entra no banco do passageiro, e o carro parte. Nesse momento, de acordo com as investigações policiais, uma criança era levada ao hospital.

Após ser interditada pela Polícia Civil do Distrito Federal ( PCDF ), a Creche da Tia Cleidinha amanheceu fechada nesta sexta-feira (22/10). Até a quinta (21), o espaço seguia funcionando normalmente.

Nesta sexta, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decretou a prisão preventiva de uma das donas da creche, Marina Pereira da Costa . Ela era uma responsável pelos bebês na hora da morte de Amariah. A suspeita é que a criança tenha ficado sufocada no berço.

Na sentença, o juiz que analisou o caso disse que “os fatos apresentam gravidade concreta” e que a prisão provisória encontra amparo “na necessidade de se acautelar a ordem, prevenindo-se a reiteração delitiva e também buscando garantir o meio social ea própria credibilidade de dados pela população ao Poder Judiciário ”.

“A gente imagina que ela [Marina] ficou com raiva do choro da bebê e virou criança. Isso ela conta para a gente. Nesse momento, a bebê talvez tenha ficado contra o colchão e acontecido uma asfixia ”, explicou o delegado da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), Veluziano de Castro, responsável pelas investigações.

Os pesquisadores chegaram até Marina, que é sobrinha da outra dona da creche, com o auxílio de testemunhas. Segundo a polícia, ao perceber que havia um problema com Amariah, ela deixou o local com uma desculpa de levar uma criança. No trajeto, a menina da Marina clamando para que a Amariah não morresse.

“Chama a atenção o fato de uma das crianças, que ela foi levar em casa, escutado: ‘Não deixa essa criança morrer’. Ou seja, ela tinha conhecimento”, detalhou o investigador.

“Concluímos com base em várias outras declarações que ela se omitiu dolosamente. Ela se omitiu, deixando uma creche para criar um álibi de que não estava ali e não teria nada com a morte. Tivemos a segurança, com base em elementos elementos e com imagens, de que ela se omitiu dolosamente ”, reforçou Veluziano.


A PCDF indiciou Marina, e as investigações prosseguem para apurar as condições de funcionamento e a conduta da outra proprietária. “Ela [tia de Marina] se mostra muito distante da situação. Temos de apurar se ela também foi omissiva ”, adiantou o delegado.


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