Se eleito, Lula sonha com Renan no comando do Senado e Eunício na Câmara

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito que, em 2022, é importante seu partido e aliados elegerem grandes bancadas no Congresso. Caso volte ao Planalto, ele não quer ter problemas como os que culminaram no impeachment de Dilma Rousseff (PT). 

O desejo do petista é que as Casas do Legislativo sejam presididas por 2 emedebistas: Renan Calheiros (senador por Alagoas) e Eunício Oliveira (que estuda ser candidato a deputado pelo Ceará). Ambos têm boa relação com Lula e já presidiram a Casa Alta.

Na noite de 4ª feira (6.out.2021), Eunício promoveu um jantar em sua casa com Lula e outros integrantes do PT e do MDB.

Os emedebistas já sabem que não terão candidato próprio ao Planalto. A dúvida é se terão como fazer uma convenção para apoiar o petista formalmente.

No jantar, concluiu-se que 5 Estados são ainda pró-Bolsonaro no MDB: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nos demais, tem jogo.

Estavam presentes no jantar pelo lado do MDB, além de Eunício:


 Edison Lobão (ex-senador);
 Lobão Filho (ex-senador);
 Veneziano Vital do Rêgo (senador);
 Marcelo Castro (senador);
 Nilda Gondim (senadora);
 Isnaldo Bulhões (líder do MDB no Senado);
 Walter Alves (deputado federal).


Acompanharam Lula sua mulher Janja e os petistas:


 Gleisi Hoffmann (presidente do partido e deputada);
 Paulo Rocha(senador);
 José Guimarães (deputado);
 Paulo Teixeira (deputado);
 Luiz Dulci (ex-ministro).


Alguns emedebistas estavam na lista de convidados, mas não compareceram. Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, disse que ia. Próximo de Jair Bolsonaro (sem partido), porém, não foi.

Também não compareceu o ex-presidente José Sarney. Ele tem boa relação com Lula, mas sua mulher teve um problema de saúde.

Renan Calheiros e Eduardo Braga também não foram. Os 2 senadores integram a CPI da Covid, que investiga o governo federal.

Haveria desgaste político caso se encontrassem com Lula. No caso de Renan ainda haveria um agravante: ele é o relator da comissão.

O ex-presidente da República falou sobre a conjuntura política. Disse que Jair Bolsonaro é refém das emendas de relator –uma forma de repasse de recursos para obras nas bases eleitorais de congressistas usada para obter apoio político em troca.

Mencionou o aumento da inflação, da fome e citou programas sociais como o Fies.

O petista não trabalha com a hipótese de Jair Bolsonaro sofrer impeachment. E nem com a possibilidade de uma 3ª via deslanchar. Refere-se à eleição para presidente da República em 2022 como uma disputa entre ele e o atual ocupante do cargo.

Com Poder 360

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