Síndrome respiratória aguda grave é uma das principais causas de interanções de crianças no RN em abril

De acordo o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (20/4), houve um sinal de crescimento de SRAG se mantém presente em 16 das 27 unidades federativas.

O crescimento das ocorrências de SRAG é mais presente nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. No Amapá, Maranhão, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins os indícios de aumento estão concentrados fundamentalmente nas crianças. Em Alagoas e Rio Grande do Norte o sinal ainda é compatível com oscilação em período de baixa atividade.

De acordo com uma médica pediatra que atende no Hospital Maria Alice Fernandes, o maior para atendimento do público Infantil no Estado, hoje há um grande número de crianças internadas com Síndrome respiratória aguda grave e também com pneumonia.

Em relação às ocorrências associadas a outros vírus respiratórios, os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária apontam manutenção do predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 (Covid-19) em todas as faixas da população adulta, embora indicando possível interrupção do crescimento ou início de queda em diversos estados. Em contrapartida, o estudo destaca sinal de aumento nos casos associados aos vírus influenza A e B em diversos estados. Entre as crianças se mantém o predomínio de casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) – a maior causa de internações em crianças pequenas, até 4 anos –, embora já iniciando queda nos estados da metade sul do país.

Referente à Semana Epidemiológica 14, período de 2 a 8 de abril, a análise mostra, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 5,7% para influenza A, 5,5% para influenza B, 47,2% para vírus sincicial respiratório e 33,9% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 9,1% para influenza A, 9,1% para influenza B, 6,9% para vírus sincicial respiratório e 75,0% para Sars-CoV-2.

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