PF usará perícia em mil celulares e DNA para colher provas contra invasores

Foi colhido material genético dos presos na hora da invasão e no acampamento em frente ao quartel-general do Exército. Ele será comparado com as amostras de DNA encontradas nos locais e em objetos depredados no dia 8, como quadros, relógios e móveis.

Outro flanco da investigação da Polícia Federal é a perícia nos celulares. O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou que mais de mil telefones foram apreendidos. Eles estão sendo monitorados por técnicos, que analisam trocas de mensagens e com quem se deram estes diálogos.

O que se espera obter

Comprovação, por meio da análise do DNA, de que o preso esteve no local da depredação;
Identificação, com a ajuda de mensagens de celular, de quem financiou e quem organizou a invasão.
Caminho do dinheiro

Simultaneamente, são realizadas investigações para descobrir de quais contas bancárias saíram os recursos que bancaram. A pousada onde estavam motoristas dos ônibus que trouxeram as pessoas até Brasília foi identificada e veículos foram apreendidos antes que deixassem o Distrito Federal.

Eles estão no pátio da Polícia Rodoviária Federal e ainda tem bolsas, bandeiras e outros pertences de manifestantes. A Justiça consultou a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para obter a relação de ônibus que viajaram a Brasília e quem bancou a contratação do serviço.

Hierarquia dos invasores

O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou que há diferentes tarefas entre os envolvidos na invasão do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF.

Executores: aqueles que invadiram e depredaram;
Mandantes: pessoas que ordenaram estes atos;
Incentivadores: quem transmitiu as ideias de invasão;
Financiadores: pessoas que bancaram a estrutura para permitir a ação.

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