Noiva descobre traição na véspera do casamento, desiste da cerimônia e anuncia venda do festão

Festas de casamento costumam ser motivo de alegria para casais que desejam celebrar a união e curtir com familiares e amigos. Não é sempre, no entanto, que os planos acontecem conforme o roteiro programado. Para Julia Bittencourt, o casório foi motivo de muita dor de cabeça. A fonoaudióloga acabou o noivado pouco tempo antes do dia D e decidiu vender toda a comemoração.

O objetivo era pagar as dívidas do divórcio, já que os dois haviam oficializado a união no civil. Separado, o agora ex-marido foi embora para a Bahia com outra mulher. “Eu brinco que sofri um estelionato amoroso”, declara.

A celebração estava marcada para 18 de dezembro de 2021, no Spazio Villa Regia, em Vicente Pires. Para não perder o valor do contrato, Julia está tentando vender o evento com espaço para 200 pessoas, por R$ 70 mil. O pacote inclui o bufê, a decoração, a brinquedoteca, o DJ e o cerimonial.

A história
O casal se conheceu no final de 2017, por meio de amigos em comum. Quando completaram 3 anos de namoro, em 2020, decidiram oficializar a união. Por conta da pandemia, a festa foi adiada para o final de 2021 e, na época, se casaram apenas no civil.

Como presente do matrimônio, o pai da noiva deu uma casa e os dois iniciaram a reforma da moradia. O casal estava na expectativa para o casamento, mas em pouco tempo começaram a surgir as primeiras dificuldades financeiras como a perda do emprego do homem, um técnico de informática.

Além das despesas com a festa, Julia arcou com as obras na residência e, também, com investimentos em uma empresa de fibra ótica, outro prejuízo do ex-marido. Segundo ela, apesar do investimento, a empreitada nunca saiu do papel. A partir desse episódio, a vida da mulher “virou um inferno”, como ela define.

Para pagar as dívidas, o ex-marido disse que venderia pela metade do preço os produtos comprados para a empresa, que valiam em torno de R$ 100 mil.

No início de 2021, a casa em reforma foi assaltada e levaram alguns móveis. Desde o acontecimento, o homem passou a dormir na obra e voltava para o apartamento do casal apenas no dia seguinte. Julia, então, começou a receber mensagens de perfis fakes no Instagram denunciando traições do marido.

Na época desses problemas entre o casal, o pai de Júlia foi diagnosticado com Covid-19 e ficou 43 dias internado no hospital. Para cuidar dele, a filha precisou acompanhá-lo durante o tratamento, enquanto o ex-marido ficava na casa em obras. As oportunidades que eles se viam eram poucas e a mulher ficou por muito tempo sem visitar a casa.

Duas semanas depois que o pai recebeu alta, em 22 de setembro, a família comemoraria o aniversário de uma tia de Julia. O ex-marido confirmou presença no evento. Ele disse que levaria carne para o churrasco, mas nunca apareceu. A última vez que ela conseguiu falar com o homem tinha sido pela manhã daquele dia e, segundo ele, após o trabalho, iria direto para a casa dos pais ajudar na organização da festa.

A descoberta da traição
Após entrar em contato com um amigo do marido, Julia descobriu que o homem havia ido embora de Brasília. Voltou para a Bahia, onde tinha família. Ele disse para o amigo que o casal estava separado e recomeçaria a vida na terra natal. “Ele se separou de mim e eu não estava sabendo”, ironiza.

Na madrugada em que o marido foi embora, a mulher recebeu uma mensagem do próprio. Ele disse que estava indo porque não queria acabar com a vida dela. No dia seguinte, Julia recebeu uma ligação da ex-sogra falando que ele tinha chegado lá acompanhado de uma outra mulher, que estava grávida.

Depois de descobrir toda a história, a ex-noiva entrou com o pedido de divórcio e solicitou que o esposo enviasse uma procuração para que eles pudessem se separar judicialmente. “Em menos de 15 dias eu consegui o divórcio e, por isso, decidi não fazer um boletim de ocorrência. Eu não quero também reaver os móveis perdidos, pois não vai me trazer felicidade”.

Em celebração ao fim do casamento, ela mandou fazer um bolo do divórcio

“Eu estou tentando cancelar os contratos, mas o de doces e bolo estou usufruindo. Todo dia eu peço um bolo, um cento de doce, alguma coisa assim.”

A venda do festão
Na tentativa de não adquirir mais dívidas com o cancelamento da festa de casamento, ela decidiu colocar a celebração à venda, que pode ser utilizada para qualquer tipo de evento. Os contratos das bandas, do vestido de noiva, do fotógrafo e dos doces e bolo foram cancelados com perda de 30% do valor. O casal também tinha uma viagem de lua de mel para Gramado, que ela usou para ir a Vila Velha (ES).

Fonte: Metrópoles

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