Jovem com transtorno mental fica 4 horas ferida por bala perdida dentro de casa
Segundo uma prima da vítima, que preferiu não se identificar, por ser portadora de uma doença mental, a jovem tem dificuldade de se comunicar, então, não gritou nem pediu ajuda quando foi baleada, o que dificultou o socorro.
“Quando minha tia entrou no quarto, ela tentou falar do jeito que ela consegue: ‘tá doendo, tá doendo muito´. Aí minha tia começou a virar ela e procurar onde que estava doendo e descobriu que ela tinha sido baleada. Nós até escutamos três tiros, mas não tinha como imaginar que alguém da nossa família seria atingido em casa”, contou.
De acordo com a parente, na tentativa de conseguir alguma comunicação, Vanessa agarrou a cortina que ficava acima de sua cama, possivelmente tentando se levantar, mas o suporte cedeu e caiu em cima dela.
Para a família, foi difícil acreditar no que havia acontecido. “Vemos essas coisas acontecerem em outras comunidades, com outras pessoas, mas nunca imaginei que ia acontecer com a gente. Eu entrei em desespero, fique em choque. Minha ficha só caiu quando eu fui na casa dela e vi como as coisas estavam”, contou a prima.
Nesta quarta, Vanessa passou por três cirurgias no Hospital Estadual Getúlio Vargas e está internada com quadro de saúde estável. Ela teve alta do CTI nesta quinta (7).
De acordo com a polícia, na manhã de terça (5), policiais militares da UPP Alemão prestavam apoio a uma equipe em serviço de manutenção para restabelecimento de energia elétrica, próximo à base AfroReggae, quando foram atacados por disparos de armas de fogo. Houve confronto e a ocorrência foi registrada na 22ªDP (Penha).
Em nota, a Light informou que realizava uma manutenção de rotina na comunidade.
Fonte: G1
Comentários
Postar um comentário