Amigos e familiares cobram justiça para mulher morta em estacionamento de farmácia

A despedida da técnica de enfermagem Rosângela Alves Soares, morta a tiros na manhã da sexta-feira (15), foi marcada por revolta de amigos e familiares da vítima, que tinha 39 anos. Durante o sepultamento, que ocorreu na manhã deste sábado (17), no cemitério de São Gonçalo do Amarante, os colegas de trabalho lançaram bolas brancas ao céu pedindo paz. Porém, também pediram Justiça.

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Técnica de enfermagem foi sepultada sobre forte comoção

Técnica de enfermagem foi sepultada sobre forte comoção

Ainda sem uma definição sobre o autor do crime e a motivação, os presentes ao sepultamento entoaram gritos de "justiça", antes de aplaudirem o momento do enterro da técnica de enfermagem. Neste momento, bolas brancas foram soltas cobrando paz no estado.

Crime

O caso ocorreu próximo à loja Carajás, na avenida Tomaz Landim, no estacionamento de uma farmácia. Rosângela Alves estava de pé na porta de seu carro, um Fiat Palio de cor branca, quando foi alvejada, pouco antes das 8h. Os disparos foram efetuados à queima roupa e atingiram a cabeça, face, tórax, costas e ambos os braços. Ao todo, a Polícia Civil encontrou mais de dez ferimentos de tiros. 

Rosângela Alves era técnica de enfermagem e estava de plantão em uma Unidade de Saúde, em Lagoa Nova, da madrugada da quinta para sexta-feira. Ao final do seu turno, ela saiu no seu carro e se dirigia a São Gonçalo do Amarante, local onde mora com seu marido e um filho adolescente. Antes de chegar à sua casa, ela decidiu parar em uma drogaria. Quando voltou do carro, foi surpreendida por um bandido que estava em uma moto vermelha e efetuou os disparos. A técnica tentou correr, mas foi atingida.

Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Marcus Vinícius, a possibilidade de latrocínio está descartada. Nenhum objeto foi retirado ou subtraído dentro do veículo em que ela se encontrava. O agente falou também sobre as possíveis linhas de investigação do caso.

"As informações são muito prematuras, mas estamos trabalhando com a possibilidade de feminicídio e homicídio, sem descartar nenhuma hipótese, porque toda apuração pode surpreender", comentou o delegado.